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Análise sobre os bastidores do filme “Matrix Resurrections” (2021), dirigido por Lana Wachowski.
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Após o fechamento divisor de águas que foi “Matrix Revolutions”, as irmãs Lilly e Lana Wachowski foram categóricas ao afirmarem que não tinham interesse em revisitar a trilogia, pois a história que queriam (e não queriam) contar já havia sido fechada em 2003. Anos se passaram, boatos sobre uma produção derivada focada em Morpheus surgiram na internet, mas sem o envolvimento das diretoras e roteiristas originais e, por 12 anos, os fãs ficaram órfãos de sua franquia, sem qualquer grande novidade a respeito. Porém, em 2021 tivemos o lançamento de “Matrix Resurrections”, um filme que tinha a proposta de trazer os adorados personagens, Neo e Trinity, de volta à vida, e levar a franquia por novos caminhos, estes que se mostraram menos ambiciosos do que as sequências anteriores. O resultado visto em tela, novamente, dividiu opiniões, com uma parte do público e da crítica apreciando os novos rumos e o tom metalinguístico, enquanto a outra parte se mostrou decepcionada pelos mesmos fatores. O resultado nas bilheterias, infelizmente, se mostrou muito abaixo do esperado, a ponto de tornar a obra em um dos maiores prejuízos do cinema em 2021. Mas apesar da qualidade questionável, o novo filme, mais uma vez, foi o resultado do esforço e tempo de artistas em diversos ramos, que levaram adiante a visão de Lana Wachowski em seu retorno à Matrix.
Roteiro: Bruno Cavalcanti
Edição/Locução: Alexandre Damaso
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