Análise sobre o filme “Manchester à Beira-Mar” (2016), dirigido por Kenneth Lonergan.
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Antes mesmo da polêmica vista no Oscar 2022 entre os atores Will Smith e Chris Rock, na edição de 2017, uma situação igualmente bizarra chocou à todos com o equívoco na premiação de melhor filme, onde “La La Land” foi anunciado como vencedor, quando na realidade, o grande filme da premiação foi “Moonlight: Sob a Luz do Luar”. O erro não apenas tornou a premiação desconfortável e constrangedora para todos os envolvidos, como também centralizou ainda mais as atenções conferidas aos dois filmes, em detrimento de outras grandes obras lançadas em 2016. Uma delas foi “Manchester à Beira-Mar”, filme do diretor e roteirista Kenneth Lonergan que foi responsável por conferir o primeiro Oscar de melhor ator para Casey Affleck por sua interpretação de Lee Chandler, um homem que lida com uma tragédia familiar incomensurável. Tratando sobre questões como remorso, depressão, culpa e a incapacidade de seguir em frente, a obra nos mostra, por meio da jornada de Lee, que certos eventos trágicos não podem ser superados, nem mesmo com a ajuda dos familiares ou por um isolamento autoimposto, mas que podem se tornar mais suportáveis quando damos chance para uma nova oportunidade, tal como cuidar de um sobrinho adolescente que, assim como o protagonista, também precisa lidar com sua própria tragédia familiar.
Roteiro: Bruno Cavalcanti
Edição/Locução: Alexandre Damaso
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