O cinema épico, nome dado à obras voltadas à filmagens de grande escala, espetáculos visuais e sonoros e, comumente, uma duração de quase 3 horas, costumavam retratar grandes eventos e batalhas históricas, sobretudo envolvendo povos tradicionais como os gregos, romanos, troianos, samurais ou vikings. Filmes como “Ben-Hur”, “Quo Vadis”, “El Cid” e “Spartacus” eram extremamente populares nas décadas de 50-60. Porém, entre os anos 80 e 90, o gênero estava passando por um momento de baixa, mesmo com grandes títulos como “Ran”, de Akira Kurosawa, e “Coração Valente”, de Mel Gibson. Contudo, foi na virada do século que Ridley Scott, diretor consagrado por filmes sci-fi como “Alien – O Oitavo Passageiro” e “Blade Runner – O Caçador de Andróides”, reintroduziu o épico de “espada e sandália” com “Gladiador” (2000), obra que nos apresentou a jornada de Maximus, o general que se tornou escravo, o escravo que se tornou gladiador, o gladiador que desafiou o imperador. Para além de seu enorme sucesso de bilheteria e inúmeras premiações, incluindo o Oscar de melhor filme, “Gladiador” foi responsável por revitalizar todo um gênero, dando origem a inúmeras obras posteriores e deixando sua marca ecoar por toda a eternidade.
Roteiro: Bruno Cavalcanti
Edição/Locução: Alexandre Damaso
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