O filme original “Pânico”, de 1996, não só foi uma revitalização do subgênero do horror, o slasher, que estava em baixa devido ao desgaste da fórmula nos anos 80, como também se mostrou um excelente início para uma das franquias mais rentáveis e adoradas do cinema do terror. Seu enorme sucesso levou atores e atrizes como Neve Campbell, Courteney Cox e David Arquette ao estrelato, consolidou a fama do saudoso diretor Wes Craven e ainda rendeu 3 sequências, de qualidades e lucros variáveis, além de uma série de tv sem grandes conexões com os filmes e um documentário em 2011. Com o falecimento de seu diretor original, a franquia parecia ter enfim se encerrado no quarto capítulo, porém, a dupla Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett trouxe a saga de volta em “Pânico (2022)”, uma sequência/reboot que sabe mesclar homenagem e paródia de maneira até mais bem-sucedida que as demais sequências, além de trazer a metalinguagem característica, mas dessa vez, abordando como a toxicidade na base de fãs pode chegar ao ponto de assassinar a reputação de uma franquia clássica.
Roteiro: Bruno Cavalcanti
Edição/Locução: Alexandre Damaso
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