Análise sobre o filme “Pessoas-pássaro” (2014), dirigido por Pascale Ferran.
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Conhecido por sua subjetividade por vezes exagerada, o cinema francês não consegue evitar ser aquilo que é. Abordando temas existencialistas mesmo nas mais rotineiras e comuns histórias, essa indústria já demonstrou que é possível fazer muito com pouco – uma das razões pelas quais explica o porquê de ser tão apreciada mundialmente. Pode não existir um glamour comercial como no caso de Hollywood, mas a França passa longe de ser um cinema de categoria B. “Pessoas-pássaro”, apesar do título nada convidativo, é um desses belos exemplos de uma trama rotineira e quase despretensiosa, que consegue dar vida a uma obra reflexiva e importantíssima. Todos nós, em algum momento, nutrimos o desejo de fugir, seja de nossos empregos, famílias ou vidas. Com isso a obra questiona: é egoísmo ou apenas algo normal querermos deixar tudo para trás?
Roteiro: Lucas Ventura
Edição/Locução: Alexandre Damaso
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