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Análise sobre o filme “Princesa Mononoke” (1997), dirigido por Hayao Miyazaki.
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O Studio Ghibli se tornou um dos mais respeitados no ramo da animação devido, dentre outras coisas, à sua recorrente abordagem ambientalista, seja de maneira contemplativa como nos títulos “Meu Amigo Totoro” e “Ponyo”, ou em formato de denúncia e conscientização, como nos clássicos “Nausicaa do Vale do Vento” e “Princesa Mononoke”. A partir da jornada de um jovem príncipe amaldiçoado por uma entidade e que busca pela cura, Miyazaki traz uma crítica a questão ambiental que não cai no maniqueísmo, pois ao mesmo tempo em que vemos como os seres humanos agridem o meio ambiente, usam sua inteligência e trabalho manual para criar meios de destruir o mundo e os demais seres vivos que partilham dele, e por consequência, trilham um caminho rumo à própria destruição, em contrapartida a natureza sempre irá responder aos nossos atos, podendo ser tão mortífera e cruel quanto seus agressores. Porém, graças a indivíduos como o príncipe Ashitaka e San, uma humana criada por lobos, é possível colocar um fim no ódio generalizado que continua a separar o homem e a natureza, e dessa forma, existe esperança de que ambos possam, um dia, viver em harmonia.
Roteiro: Bruno Cavalcanti
Edição/Locução: Alexandre Damaso
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