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Análise sobre o filme “Prometheus” (2012), dirigido por Ridley Scott.
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Quando “Alien – O Oitavo Passageiro” chegou aos cinemas em 1979, não estávamos diante apenas de mais um filme de horror com o monstro da vez, mas sim com uma das obras mais influentes da história do cinema. Mesclando o gênero sci-fi com o t3rr0r, o diretor Ridley Scott dava início a uma franquia de enorme sucesso e que, mesmo com seus altos e baixos, o filme original segue intocável pelo teste do tempo. James Cameron trouxe uma abordagem mais voltada para a ação com a sequência “Aliens – O Resgate”, que para muitos, se iguala em qualidade ao original. Quanto à “Alien 3” e “Alien – A Ressurreição”, seus resultados problemáticos acabaram causando a descontinuação da franquia, que seguiria apenas com os dois crossovers com a franquia “Predador”. Porém, Ridley Scott decidiu retornar àquele mundo, dessa vez com um prequel, que já chamava a atenção por seu título: “Prometheus”. Sendo o retorno do diretor ao gênero de ficção científica e com a promessa de ser um prequel digno da franquia Alien, o filme chegou em 2012 dividindo público e a crítica, com muitos exaltando as qualidades técnicas e a escolha de elenco, enquanto outros condenaram a superficialidade da trama, que traz temas polêmicos como a origem da vida e imortalidade, mas sem oferecer respostas e com poucas conexões com a franquia original. Porém, 10 anos desde o seu lançamento, “Prometheus” se mostra um filme digno da saga, além de ser uma ficção científica com seus próprios méritos e que seria o início de uma nova trilogia, algo que foi sabotado pelo resultado aquém do esperado de “Alien: Covenant”.
Roteiro: Bruno Cavalcanti
Edição/Locução: Alexandre Damaso
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