Com as adaptações de videogames para o cinema aos poucos limpando a má-reputação deixada pela média de títulos lançados desde os anos 90, podemos estar diante da mais nova tendência do cinema blockbuster, juntamente com os filmes de super-heróis. Grandes produções como Uncharted, Detetive Pikachu e os filmes do Sonic estão se mostrando produtos rentáveis e com qualidade acima do esperado. Isso não significa que filmes de baixo orçamento não possam ganhar espaço nesse mercado, com produções que compensam sua limitação de recursos com boas ideias e uma execução eficiente. Este é o caso de “Werewolves Within”, uma singela adaptação do jogo homônimo de Realidade Virtual, que serve como uma versão do jogo de tabuleiro “Clue”, ou “Detetive” aqui no Brasil, onde os personagens devem descobrir quem seria o bandido, o assassino ou nesse caso, o lobisomem. Além de atualizar o conceito do videogame para os tempos atuais, sua adaptação traz para pauta um dilema bastante pertinente através do seu protagonista, o guarda florestal Finn Wheeler: por que temos a tendência de hostilizar pessoas bem intencionadas, respondendo suas boas ações com cinismo, ceticismo e até mesmo desconfiança?
Roteiro: Bruno Cavalcanti
Edição/Locução: Alexandre Damaso
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